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Conhecer o seu corpo é conhecer a sua mente. E conhecer a sua mente, de uma forma profunda, é libert


Você vive em diversos momentos da vida uma espécie de divisão interna, que pode se tornar um verdadeiro divórcio pessoal. Seja, em pensamentos opostos, sentimentos e vontades incoerentes ou impulsos incompatíveis com o bom senso. Diversos são os fatores geradores deste clima angustiante que lhe paralisa. Todos perguntam: Doutor, é o estresse... É a falta de dinheiro?...É a briga com a esposa?...O filho... O marido? …é a pressão no trabalho, nos estudos? Sim, todos são fatores desencadeantes ou intensificadores da tensão intima. No entanto, são mais profundas as origens de tamanha angústia. É o abandono de tudo que há em você mesmo. Seus íntimos pensamentos e sentimentos, avaliações, julgamentos e conclusões. Você coloca suas verdadeiras intenções e sensações em áreas esquecidas, como em uma casa aonde deixamos os objetos que não usamos mais. É o quartinho dos cacarecos, que chamo de quarto de exclusão e depois de um tempo não lembramos mais o que tem ali! Para cada capacidade emocional existe um espaço, um cantinho. O quarto dos sentimentos, dos pensamentos, das avaliações e dos julgamentos. Você faz isto o tempo todo em seu íntimo. Desliga-se desses espaços e tudo que lá está, fica abandonado. Então, desta forma tem a sensação de não responsabilidade, em relação aos seus estados emocionais. Como em um divórcio não tem mais obrigações com o (a) ex-parceiro (a). Esse verdadeiro acúmulo de pedaços de você mesmo, vira um lixo emocional. E lixo não tem cheiro bom! É a angústia que surge e não sabes de onde veio! Estava tudo bem e de repente ficas receosa, temerosa, ansiosa, irritada, pessimista e indignada com situações que voltam à memória.

O corpo, e tudo que está dentro desses espaços emocionais, simplesmente não se encontram mais e, portanto, não existe mais comunicação. Um fica sem saber o que acontece com o outro, e esse desencontro significa a origem de muitos outros conflitos no sistema de funcionamento psicofísico humano. Os quartos escondidos de antigamente, das histórias infantis, simbolizam bem essa configuração intrapsíquica. Como harmonizar essa relação entre corpo e mente? Isso é um desafio para todos nós! Milhões de pessoas vivem enfermas, doentes, sofrendo diversas enfermidades físicas, mas elas não têm a mínima noção do quanto a condição de sua mente, a condição mental, a condição emocional se estivesse um pouquinho melhor, tudo poderia ser diferente! Inclusive a cura de muitas enfermidades. Então este tema é muito importante. Conversando a este respeito comigo você vai descobrir que conhecer o seu corpo é conhecer a sua mente. E que conhecer a sua mente, de uma forma profunda, é libertar o seu corpo! O nosso corpo, sem dúvida nenhuma é um ser celeste. Ele foi construído para brilhar. Toda a potencialidade que existe em você, toda a capacidade que está em desenvolvimento está dentro do seu corpo. Mas ele precisa ser cuidado, ele precisa ser bem cuidado. E essas potencialidades, todas elas, precisam ser encontradas por todos nós. Nós não vamos conseguir nos harmonizar com nosso corpo, nos harmonizar com os nossos pensamentos e os nossos sentimentos, sem pararmos para observar as nossas próprias sensibilidades, as nossas próprias potencialidades, que dizem respeito a, vamos dizer assim, uma condição infinita de crescimento! Porque todos nós somos luzes, todos nós somos estrelas, você é uma estrela! Você foi construído para ser uma estrela! Não ter a consciência desperta é viver dos instintos básicos! Milhões de pessoas vivem perdidas, estão perdidas, o contato com o corpo e a mente ele fica dissociado. Não existe contato. As pessoas vivem inconscientemente. Milhões e milhões de pessoas. Elas vivem automaticamente em busca de resultados na vida e não são felizes. Aqui está a dissociação entre o corpo e a mente! Todos nós podemos correr um risco de funcionarmos através apenas de instintos básicos, quando nos desligamos e nos dissociamos da nossa mente, quando o corpo ele não está integrado à mente. Você passa a viver através dos instintos básicos que são o instinto da segurança e da satisfação. Você passa a viver com fome e passa a viver com medo. Você passa a viver com fome por estar sempre insatisfeito e sempre com medo de ser você mesmo! E o corpo físico acredita nisso! O corpo físico e o corpo emocional, a mente do ser humano, eles são como dois irmãos gêmeos, univitelinos, aonde nem os pais conseguem identificar a diferença. Aqueles casos raríssimos, nós somos um caso raro! O nosso corpo físico ele tenta compensar as dificuldades do nosso corpo emocional. E a nossa mente tenta compensar as dificuldades e as deficiências do corpo físico. Existe uma relação 100% direta entre esses dois corpos, que somos todos nós. E assim o seu corpo passa a funcionar de uma forma agitada, ele fica ansioso. Ele acredita na mente, ele acredita que você está sempre insatisfeito. Ele o corpo acredita por uma série de comandos que existem no cérebro, no sistema límbico, que é a região cerebral aonde todas as emoções são ancoradas. Suas emoções não nascem no cérebro, elas ancoram no sistema límbico como se fossem barcos que precisam de um porto seguro. O sistema límbico que faz parte do cérebro, ele acredita e aceita todas as diretrizes da mente, do pensamento, do sentimento desestruturado e não elaborado. E então, esse sistema límbico passa a emitir um comando de sobrevivência. Vamos sobreviver! E o ser humano passa a viver dos instintos da satisfação e da segurança. A mente se desliga totalmente e o corpo também se desliga da mente. Há uma dissociação, há um divórcio! Veja que milhões de pessoas vivem desta forma, automaticamente. É quando perguntam para você “Você está triste?” e você responde “Não, não estou triste, imagina”, mas na verdade você está triste! No entanto, você nem reconhece muito bem! “Você está bravo?” “Não, imagina, eu não estou bravo, é impressão sua” e você está muito bravo, mas seu corpo está falando para todos e você nega! Isso se torna uma espécie de auto enganação, é a maquiagem que falseia a sua verdadeira identidade. Quais são os fatores que geram essa dissociação, esse divórcio entre o corpo e a mente, e tudo que faz parte da mente? Veja bem, quando eu digo mente, eu não estou me referindo única e exclusivamente às questões racionais! Eu estou usando o termo mente para me referir a todo o contexto íntimo, os seus sentimentos, as suas avaliações, as suas impressões, as suas justificativas, as suas verdadeiras intenções nos relacionamentos que você tem com as pessoas do mundo e com você mesmo, os seus planejamentos, o que você fantasia o que você imagina e as suas vontades. Tudo faz parte da mente. É esta mente que eu estou abordando aqui com você. Então, isso é muito amplo, é muito importante. Bom, quais são os fatores que desencadeiam essa dissociação? São inúmeros obviamente. Mas eu preciso eleger alguns mais importantes. E eu elegi e vou passar para você. Não se preocupar em buscar um encontro íntimo com você mesmo, esse é o primeiro fator no meu modo de ver. O ser humano ele vive despreocupado com esse encontro com ele mesmo. Você vive despreocupado porque está distraído com as coisas de fora. Então o segundo fator que gera essa dissociação, esse divórcio, é esperar pela felicidade fora de você. Esperar pela felicidade fora de você é um risco muito grande, é outro fator que faz você se dissociar, e a mente não se encontra com o corpo. E quando o tempo ficar ruim, por exemplo, quando estiver chovendo muito, sabe aquelas tempestades, você não tem dinheiro, você não teve sucesso em seu empreendimento, sua mulher te largou, seu marido te largou, ninguém quer você, namorar com você, nada! Quando o tempo estiver ruim, a felicidade vai bater na sua porta? Esse segundo ponto, esperar que a felicidade esteja sempre fora de você é o caos, é um fator que faz com que haja essa dissociação do corpo e da mente. O terceiro ponto é não acreditar que a felicidade ela possa nascer dentro de você, esse é um outro fator. Esses três fatores são extremamente importantes, pense nisso! Pense se você se preocupa, se você está se preocupando, vem se preocupando em assumir uma postura de encontro, de transformação em si mesmo. Pense se você busca a felicidade só fora e não dentro de você, o quanto que isso é difícil, o quanto que isso te cria situações extremamente decepcionantes e frustrantes, porque você busca sempre fora a felicidade? Pense se você acredita ou não que a felicidade pode nascer dentro de você, como uma flor que nasce da semente da alegria? Mas não se esqueça que essa é uma semente que você mesmo precisa plantar, regar e cultivar! Forte abraço!

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