O perfeccionismo é decorrente de vícios da personalidade exigente, fruto da autoimagem que tanto nos consome em mecanismos de defesas emocionais.
Vários são os estados perfeccionistas, pois de acordo com a necessidade de satisfação na busca da felicidade imaginada, tornamo-nos mais ou menos detalhistas em nossas vontades.
No entanto, a origem de todos os personagens perfeccionistas que possam existir dentro de nós, está no orgulho. Eis a questão!
Como vencer este desafio nos dias atuais, quando somos o tempo todo pressionados para não errarmos? Ficamos ansiosos e tensos em nossos relacionamentos. Passamos a temer nossos limites, como se eles fossem verdadeiros ”bichos papões”.
Por sua vez, o medo nos impede de reconhecer esses limites, sendo os mesmos reflexos de potenciais que ainda necessitamos aperfeiçoar!
As crises de perfeccionismo geram ondas catastróficas de rigidez, frustração, revolta, desavença, autocobrança punitiva, medo e pânico.  
O olhar do perfeccionista é crítico e não deixa espaço para a desculpa e o perdão!Você não consegue simplesmente relaxar sob a égide do perfeccionismo.
Tudo fica duro e amarrado, de tal forma que a vida se torna um tédio de regras e manias, que você se esforça em disfarçar. Assim, o estado emocional de perfeccionismo não corresponde à busca do acerto responsável, no compromisso assumido,e sim à um dos efeitos tóxicos do orgulho que te impede de reconhecer teus reais limites, desenvolvendo uma dinâmica de funcionamento emocional onde você vive sequestrado pela ilusão da perfeição externa!
Como podemos ser perfeitos em nossas ações, se nem ao menos reconhecemos nossos limites?
Desenvolva um exercício de reflexão, em busca da libertação das amarras impostas por este estado emocional, devorador da naturalidade humana!